Quem sou eu

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Belo Horizonte, Sou do mundo e sou Minas Gerais, Brazil
Quem eu sou? Eu era uma estudante de mestrado em Coimbra. Desde o início de 2010, estou tentando me redescobrir. Sei que mudei. Uma nova Jana com muitas coisas da antiga Jana e tantas outras por descobrir. Voltei ao Brasil. Mestre em Comunicação. Mas minha mente continua entre idas e vindas. E ela vai longe...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O alimento do amor

Obra de Savador Dalí
Já ia desligar o computador. Mas Tom e Chico não deixaram. Ouvi-los e pensar em seus versos é um pulo para revermos nossos caquinhos, revivermos alegrias, respirarmos fundo e enchermos a cabeça de interrogações (quando achei que já nem havia mais espaço para tantas outras, rsrsrs, afinal o que mais se encontra nesse blog são questionamentos...).


Em relacionamentos, é possível alimentar a história unilateralmente? Amizades, por exemplo. Se só um amigo alimenta a amizade, os outros simplesmente deixam a vida rolar, ela corre risco de acabar? E o amor? Se duas pessoas se amam, mas somente uma alimenta a relação, pode acontecer de um belo dia, essa mesma pessoa, que tanto se dedicou a alimentá-la, cai em si e percebe que faltou alimento para ela própria?


E isso ocorre não é porque o amigo não gosta ou não se importa com você. O mesmo vale para uma relação amorosa. Às vezes você é realmente amado. Mas parece que as pessoas se esquecem. Acomodam-se. Não se lembram da mutabilidade e da fugacidade da existência humana. De que tudo muda em um segundo. É preciso movimento até para manter algo que lhe faz bem.


Porque o tempo é traiçoeiro. Ele pode fazer sentimentos crescerem ou se extinguirem na mesma proporção. E a gente nem vê. Quando percebe, o tempo passou, o sentimento mudou. Para mais. Ou para menos.


Diga que ama. Abrace. Beije. Não perca tempo. Não deixe para depois. Ame. Viva.

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